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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Forjando a Armadura São Miguel


Forjando a Armadura São Miguel

Nego-me a submeter-me ao medo
Que me tira a alegria da minha Liberdade,
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,
Que não me deixa ser direto e franco,
Que me persegue,
Que ocupa negativamente minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Eu quero viver, não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro,
E não porque encobri meu medo.
E quando me calo, quero fazê-lo por amor,
E não por temer as conseqüências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só pelo medo de acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim.
Por medo de errar não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável,
Só pelo medo de não sentir-me seguro no novo.
Não quero fazer-me importante porque tenho medo de que senão poderia ser ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço,
E deixar de fazer o que deixo de fazer.
Ao Medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao Amor.

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