variedades

sábado, 30 de junho de 2012

The Soul of the Indian Dr Charles Alexander Eastman, 1911 born Ohiyesa of the Santee Sioux, in 1858

A mulher selvagem é aquela que troveja na face da injustiça. Ela é aquela pela qual nós abandonamos o lar para procurar e aquela pela qual nós retornamos ao lar. Ela é intuição, consegue ver longe, ouvir profundo, e ela tem um coração leal.

Ela deve vagar pelas antigas sendas, defender seu conhecimento instintivo, orgulhosamente ostentar as cicatrizes de batalha de sua época, escrever seus segredos em paredes, recusar ser envergonhada, liderar o caminho, ser astuta e usar sua perspicácia feminina.

Onde podemos encontrá-la? Ela caminha nos desertos, cidades, florestas, oceanos, e na montanha da solidão. Ela mora nas mulheres em todos os lugares: em castelos com rainhas, nos escritórios e nos ônibus noturnos para os subúrbios.

Ela mora em um local distante que abre caminho através de nosso mundo. Ela mora no passado e é convocada por nós. Ela está no presente. Ela está no futuro e caminha de volta no tempo para nos encontrar agora.

Mulher selvagem sussurra as palavras e os caminhos para nós, e nós a seguimos. Ela corre à nossa frente, mas para e espera para ver se nós a estamos alcançando. Ela tem muitas coisas para nos mostrar.

Quer você possua um coração simples ou ambicioso, quer você esteja tentando alcançar o grande sucesso ou apenas atingir o dia de amanhã, a natureza selvagem pertence a você.

Não seja uma tola. Volte e fique sob aquela flor vermelha e caminhe, direto em frente para superar a última milha mais difícil. Escale até a caverna, rasteje através da janela de um sonho, examine o deserto e veja o que você encontra. É o único trabalho que temos que fazer.

Sem nós, a mulher selvagem morre. Sem a mulher selvagem, nós morremos. Para a verdadeira vida, ambos devemos viver.

The Soul of the Indian
Dr Charles Alexander Eastman, 1911
born Ohiyesa of the Santee Sioux, in 1858

Nenhum comentário:

Postar um comentário