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sábado, 31 de março de 2012

Jesus


Ele não se importou com nomes ou honrarias
Mantos púrpuros e mármores polidos de ostentação
Não se importando se o vestuário seria bordado a fino ouro
E muito menos calçaria sandálias de couro macio
Ignorou assentar-se em tronos de fino acabamento
Tendo a mesa laudo banquete regado a vinho sem fim
Não cogitou em ter sua própria corte, lacaios e servos
No entanto foi visto a plena luz do dia em roupa rota
Pés descalços cercado de gente oprimida e esquecida
Podia ser encontrado nas praças, nos campos, nas estradas
Acompanhado de doze homens e extensa multidão
A ensinar assombrando a todos em simplicidade
Curando os que não mais tinham fé em espanto geral
Assombrando o mundo trazendo a vida os mortos
Não tardou a ser considerado vadio sedicioso entre ignaros
No uso de sortilégios em favor da insurreição
E por se dizer Rei renegando o Mundo logo foi traído
Preso e açoitado, recebendo a Coroa de Espinhos
Tendo como Trono o madeiro áspero da crucificação
E quando no Terceiro Dia dos Mortos ressuscitou em glória
O Mundo reconheceu seu verdadeiro Rei e Senhor
No singelo nome Ieschua, o Cristo Salvador...

Um Irmão

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